Cannabis sativa é uma planta herbácea da família das Canabiáceas (Cannabaceae), amplamente cultivada em muitas partes do mundo.
Consumo:
Geralmente é consumida sob a forma de cigarros ou baseados, mas há outras formas de consumi-la, como cachimbos, narguiles e outros. Também é consumida na forma oral, na mistura a receitas culinárias etc.
Efeitos:
- Aumento da sensibilidade, maior percepção de cores, sons, texturas e paladar
- Aumento do apetite
- Percepção distorcida do tempo
- Sensação de relaxamento
- Vontade de rir
- Olhos avermelhados(dilataçao dos vazos sanguineos)
- Boca seca
- Introspecção (consumo prolongado)
- Senso crítico comprometido
- Alucinação
- Larica (fome)
- Sono (bode)
- Preguiça
- Comprometimento da memória recente
Obs.: Os efeitos da Cannabis sativa podem variar de acordo com a condição psicológica de cada usuário.
Dependência:
Esta comprovado cientificamente pela OMS que a maconha provoca menos dependência que o tabaco ou o álcool, entretanto ela causa dependência psicológica. No caso, o usuário adquire o hábito de fumar, mas não se torna um dependente químico da droga
Tolerância:
Segundo um estudo realizado pelo pesquisador João Villares, do departamento de Psicobiologia da Unifesp, a Cannabis sativa pode causar tolerância, que é a necessidade de doses cada vez maiores para atingir o mesmo efeito. A tolerância não é irreversível, segundo o pesquisador, que conclui que "em alguns poucos meses sem a droga, o cérebro se recupera".
Overdose:
Uma overdose é o uso excessivo de alguma droga. A maconha pode causar overdose com alucinações, ilusões e paranóias e em grandes doses, psicose tóxica aguda. Não há registros de morte devido a superdosagem de maconha, mas sim devido aos efeitos psicoativos do uso (acidentes causados sob efeito da droga). Pesquisas provaram que para um usuário morrer de overdose devido à maconha deverá ser consumido aproximadamente quatro quilogramas da droga de uma só vez , algo humanamente impossível.
Uso medicinal:
A Cannabis sativa também pode ser usada com fins medicinais como agente antiemético, estimulador de apetite, auxiliar contra espasmos musculares e movimentos desordenados, sendo útil também em casos de glaucoma, porém em doses muito altas, sendo assim ela é capaz de auxiliar pessoas no tratamento de doenças com doença de Parkinson, esclerose múltipla, traumatismo raquimedular, câncer, desnutrição, AIDS ou com qualquer outra condição clínica associada a um quadro importante de dor crônica.
Atualmente, em alguns países a maconha é legalizada, unicamente para fins medicinais.
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